O pedido, que trata da reparação pelo crime em caso de condenação, foi encaminhado à Justiça de Pernambuco no último dia 25 de março. Nele, os advogados da vítima afirmam que a Jovem precisou interromper os estudos e atualmente depende de terceiros para realizar atividades básicas, como higiene pessoal.
Os representantes legais também alegam que, desde o início do tratamento médico, a Jovem teve gastos com curativos, remédios e fraldas descartáveis, além de arcar com a remuneração de uma técnica de enfermagem. Os danos materiais são calculados em R$ 1,3 mil até o momento.
“A dependência de terceiros para realizar atividades básicas, como a higiene pessoal, com o uso de fraldas descartáveis, gerou um profundo abalo em sua autoestima e dignidade”, registram os advogados Weryd Luiz Simões da Silva e André César de Azevedo e Silva.
“A vítima se viu privada de sua autonomia e independência, o que lhe causou intenso sofrimento emocional.
O pedido de reparação de no mínimo R$ 500 mil ainda vai ser avaliado pelo Ministério Público de Pernambuco, que deve oferecer parecer. O valor final, no entanto, só seria estabelecido em uma eventual sentença condenatória.
*Fonte: V & C Garanhuns/Diario de Pernambuco